Às minhas crianças!



"Disseram-te: Tu és isto e aquilo!
Eu digo-te: Tu és como és.
Tu és aquilo que quiseres ser!

Disseram-te: As coisas são o que são!
Eu digo-te: As coisas são o que tu quiseres.
Transforma. Constroí!

Disseram-te: Faz como os outros fazem!
Eu digo-te: Diferencia-te.
Muda a tua fraqueza em força. Sê livre!"

31/12/2008

27 de Outubro – Vamos fazer as Broas e Pedir os Bolinhos

Começámos a trabalhar o tema desta tradição regional e programei estas actividades com a colega do 1ºCiclo.
Dia 29 vamos á cantina fazer as broas com os amiguinhos de Casos Novos.
Dia 31 vamos pedir os Bolinhos também com os nossos amiguinhos.
Já pedimos aos pais os ingredientes para as broas e as crianças mais novas estão desejosas para saber o que vai ser esta actividade na prática.



RECEITA DAS BROAS
2 quilos de farinha, 12 ovos, 2,5 dl de leite, 1k de açúcar, erva doce (gosto), canela (gosto), fermento (2 colheres sopa), sal (gosto), raspa de 1 Limão.
Mexe-se tudo muito bem e acrescenta-se a planta. Depois junta-se as passas de uva e as nozes.
Depois cada um amassou a sua broa…ficaram deliciosas!!
No fim brincámos com os amigos do 1º Ciclo.



Com as cascas das nozes fizemos um ratinho, a quem demos o nome de Rato Renato, como o da história que ouvimos. Enfeitámos um embrulho para levar-mos as broas para a nossa família provar.




Bolinhos, Bolinhos!

Fizemos uns saquinhos com a técnica do guardanapo para pôr os Bolinhos, e ensaiámos a canção:
- Bolinhos, bolinhos
Á porta dos Santinhos!
- Nesta casa cheira a broa,
Aqui mora gente boa!
E lá fomos com os nossos amiguinhos pela aldeia pedir os Bolinhos.
Foram todos muito generosos, ficámos com o saco cheio de goluseimas.






15 de Outubro

Tivemos uma surpresa diferente… no nosso baú das surpresas vinha uma experiência para nós fazer-mos… BOLAS SALTITONAS.
No Jardim também temos contacto com a Ciência, e fazemos coisas divertidas que nos ensinam várias coisas.
Desta vez aprendemos a fazer bolinhas saltitonas, aqui fica a receita para fazerem lá em casa com os pais: 4g. de borato de sódio, 150ml de água, 20ml de cola líquida e 1 gota de corante alimentar.





Mistura-se o borato de sódio com a água, mexe-se bem até ficar dissolvido, noutra taça mistura-se a cola com o corante (nós escolhemos o vermelho), quando estiver bem misturado á cola junta-se a solução do borato de sódio, 10ml. Temos que mexer rapidamente e temos as nossa bolinhas.
Nas mãos moldamos uma bolinha, que podemos atirar em cima das mesas e saltita, por isso se chama saltitona.
Divertimo-nos muito!
Aprendemos conceitos novos como: o que é uma solução, o que é dissolver o que é um dissolvente e o que é um reagente.



16 de Outubro – Dia da Alimentação



Começámos a trabalhar o tema uns dias antes, conforme a planificação da actividade (portefólio).
Neste dia tínhamos combinado fazer pão, um pão moderno, não era do forno de lenha das avós nem da padaria, era da minha máquina do pão.
Eu trouxe os ingredientes da receita e fizemos o nosso pão para o lanche.
Cada um deu uma ajuda, colocaram-se os ingredientes na máquina…

Ligou-se a máquina e passado uma hora … aqui estava o nosso pão… e que saboroso que estava. Quentinho com manteiga… que delícia.
Quisemos com este lanche mostrar a importância do pão na nossa alimentação. Pois vimos os lanches das nossas crianças repletos de sumos e bolos. Neste dia foi diferente.








28/12/2008






23 de Setembro


Começámos a falar do Outono e decidimos fazer um trabalho de grupo, onde até as crianças mais novas pudessem participar com facilidade. Elaborámos a nossa árvore do Outono com pintura das mãos, ficou bem bonita!
Com o nosso trabalho elaborámos o mural do Outono.




OUTUBRO


6 de Outubro


Este é o nosso Baú das Surpresas.
Veio ao Jardim hoje pela 1ª vez, e as crianças ficaram espantadas. Quero que este seja um meio para fomentar a curiosidade e dar um tom diferente a algumas actividades.



Decidi elaborar um poema para dizermos sempre antes de abrir o baú.
A primeira surpresa foi um livro da Titã, uma ratinha muito simpática, que nos veio ensinar coisas sobre a Amizade e o Outono.
O livro tem gravuras em alto e baixo-relevo. As crianças puderam experimentar de olhos fechados se conseguiam identificar os objectos. Chegaram á conclusão que era difícil. Daí partimos para uma conversa sobre a visão e os invisuais.



19/12/2008

















SETEMBRO

Adaptação:

Começámos mais um ano lectivo, para uns foi um retomar das actividades para outros uma novidade.
Iniciamos no dia 12 com as crianças que frequentam pela primeira vez, convidámos as mães a ficarem e a participarem nas actividades.
Distribui um documento que elaborei para ajudar os pais a compreenderem como agir e favorecer uma boa adaptação, na reunião de lançamento do ano.
Mantive contactos informais com os pais, para os tranquilizar e criar uma maior confiança no contexto da Educação Pré-escolar.
O início foi complicado, com bastante choro e agitação.
Entraram cinco crianças novas, quatro com três anos e uma com dois. Todos queriam atenção especial e a presença constante do adulto. Temos que referir que são crianças que passavam a grande maioria do tempo com os avós e sem contacto com outras crianças. Com o passar dos dias tudo se foi resolvendo.
Arranjámos uma estratégia, que foi fazer com que as crianças mais velhas ajudassem á integração das mais novas. No que diz respeito ás regras de convivência, brincadeiras e rotinas, arrumação dos materiais, «de quantos podem…», regras de higiene.
As crianças mais velhas chegaram muito agitadas e pouco cumpridoras, mas mesmo assim foi importante a sua ajuda.
Optei por deixar o grupo conhecer-se e organizar-se. A articulação entre estratégias resultou as regras e rotinas estão a ser assimiladas.
Fomos organizando o ambiente educativo, progressivamente, introduzindo alguns instrumentos de monitorização.











Organização de ambiente educativo:

«O contexto institucional de educação pré-escolar deve organizar-se como um ambiente facilitador do desenvolvimento e da aprendizagem das crianças. (...) Esta organização diz respeito às condições de interacção entre os diferentes intervenientes - entre crianças, entre crianças e adultos e entre adultos - e à gestão de recursos humanos e materiais. (...) Por todas estas razões se considera que a organização do ambiente educativo constitui o suporte do

trabalho curricular do educador». ME (1997): Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar.
No nosso projecto curricular já expusemos a forma como organizamos o nosso ambiente educativo e como funcionamos.
Quanto á organização do grupo:
· Identificámos os cabides com um desenho escolhido por cada criança e o seu nome impresso;
















· Elaborámos o placar dos aniversários com fotografias identificando a estação do ano em que cada um faz anos;





· Organizámos e identificámos com a respectiva fotografia os dossiês dos trabalhos e o portefólio;
· O quadro das regras da sala ficou o do ano passado;
· Organizámos os placares;

· Elaborámos o quadro de registo do tempo;

· Elaborámos o quadro das presenças.

Estes instrumentos têm um papel facilitador na organização/responsabilização/tomada de consciência da pertença a um grupo.
As presenças são estruturadas num quadro de dupla entrada, onde as crianças que sabem registam o seu nome e as outras o seu símbolo.
A organização do espaço será trabalhada ao longo do ano, caso se verifique que é necessário alguma alteração, de momento está igual ao final do ano transacto. São espaços abertos, que permitem uma boa visibilidade de qualquer ângulo, á excepção da casinha que tem que ser mais delimitada, para que o grupo não se disperse.
As áreas existentes neste momento são: pintura e modelagem, plástica (+ polivalente), garagem, loja, casinha, computador e histórias e conversas.